(Este report já devia ter sido feito! Já passaram quase quatro meses desde a nossa fantástica viagem. Mas costuma-se dizer que mais vale tarde do que nunca!)
Ainda sobre Jacarta...
Ainda sobre Jacarta...
Passámos apenas uma noite em Jacarta e ainda bem! É que eu não gostei..! Achei a cidade muito escura, com iluminação muito deficiente, com muita pobreza, e não me senti nada segura. Andei sempre a olhar por cima do ombro, desconfiada, e sem curiosidade em percorrer as ruas à descoberta.
Saímos para jantar numa rua que supostamente seria muito movimentada, com restaurantes e comércio, mas que na verdade não era nada daquilo que estávamos à espera. Desde LadyBoys, famílias a dormir no chão, carros parados em cima dos poucos passeios existentes,uma autêntica confusão..!
Lá encontrámos um restaurante para jantar e recordámos como era comer apenas com garfo e colher.
Atenção: para os Indonésios a mão esquerda é a mão suja, isto porque é a mão que eles utilizam quando vão ao WC. Ou seja, comer com a mão esquerda é algo que não se faz. Também não se aponta (com nenhuma das mãos ou pés) e não se toca da cabeça das crianças.
Depois do jantar fomos a um bar e depois regressámos ao hotel.
No dia seguinte levantámo-nos e fomos para o aeroporto. Fomos com bastante tempo de antecedência pois receámos apanhar muito trânsito e como andávamos em maré de azar não quisemos arriscar. Chegámos ao aeroporto e quisemos entrar logo. Mal sabiamos nós que íamos para um terminal minúsculo e sem zona de restauração. Ficámos por lá algumas horas. Valeram-nos as bolachas que trazíamos desde Lisboa!
Entre leituras e sudokus lá embarcámos rumo a Lombok. (duas horas de viagem).
Ao chegarmos a Lombok e depois de termos apanhado a bagagem fomos praticamente rodeados pelos locais que nos queriam vender transporte. Coisa que não precisavamos, pois já tinhamos tudo combinado com o hotel onde iamos ficar em Gili Trawagan. O problema é que não encontravamos o nosso motorista.
Tentámos telefonar para o nosso hotel a informar da nossa chegada e da ausência do motorista. Depois de algumas tentativas lá conseguimos fazer a chamada e algum tempo depois o motorista chegou e levou-nos até ao barco que nos iria levar a Gili T.
A viagem de carro foi mais uma aventura! A estrada era super estreita e mal dava para dois carros passarem lado a lado. Sem saber muito bem como eles lá conseguiam passar uns pelos outros e até fazer ultrapassagens radicais.
Ao fim de duas horas de curva contra curva, de travagens e buzinadelas lá chegámos a uma praia onde um barco estava à nossa espera.
Ao fim de alguns minutos chegámos a longínqua e tão desejada ilha! GILI TRAWAGAN!
1 comentário:
Eu não achei que tivéssemos em perigo, antes pelo contrário senti-me bastante seguro, no entanto era realmente muita pobreza!
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